logo
Inesquecíveis músicas italianas do passado
379 cantores e 2316 músicas traduzidas em português

La Boheme

( Canta: Charles Aznavour )
( Autores: C. Aznavour - J. Plante - Mogol - 1966 )

Aumentar caracteres Diminuir caracteres

Encontrou algum erro na tradução? Por favor, sugira correção! Corrigir

Original


Io vi parlo di un tempo
che in questo momento
non ha più valore.
Vi parlo di Montmartre,
dei fiori di lillà
sbocciati alle finestre
della nostra stanza
colma di speranza
e di un grande amore.
Pittore vuole dire
poco da mangiare,
ma lei non pianse mai.

La Boheme,
la Boheme,
significava felicità.
La Boheme,
la Boheme,
era la nostra bella età.

E nei caffè vicini
eravamo qualcuno
che aspettava la gloria
dei poveri, si sa,
ma a dir la verità
ci credevamo tanto,
tanto che una tela
poi si trasformava
in un pasto caldo,
e tutto senza un soldo,
intorno ad un camino,
l'inverno non c'è più.

La Boheme,
la Boheme,
vuol dire vivere così.
La Boheme,
la Boheme,
amare tutti e dire sì.

Molto spesso accadeva
che al mio cavalletto
passavo la notte
e disegnavo te
che stavi lì per me
per ore ed ore intere,
poi alla mattina,
morti di stanchezza,
ci trovava il sole
e scendevamo insieme
tutti e due felici a
bere un buon caffè.

La Boheme,
la Boheme,
aver vent'anni insieme a lei.
La Boheme,
la Boheme,
non l'ho rivista proprio mai.

Quando un giorno per caso
mi trovo a passare
davanti a una casa,
la casa di Montmartre,
non vedo più i lillà
e tutto sembra triste e
sopra quella scala
non passa più una tela,
ora è tutto nuovo.
Io sono un gran signore
che muore di dolore
e che non piange mai.

La Boheme,
la Boheme,
sento una voce e penso a lei.
La Boheme,
la Boheme,
indietro non si torna mai!

Tradução

Enviar Enviar


Estou falando sobre uma época
que neste momento
não tem mais valor.
Estou falando de Montmartre,
das flores de lilás
brotadas nas janelas
do nosso quarto
cheio de esperança
e de um grande amor.
Ser pintor quer dizer
pouca comida,
mas ela nunca reclamou.

A Boheme,
a Boheme,
significava felicidade.
A Boheme,
a Boheme,
era a nossa bela idade.

E nos bares vizinhos
éramos alguém
que esperava a gloria
dos pobres, se sabe,
mas para falar a verdade
acreditávamos tanto,
tanto que uma tela
depois transformava-se
numa refeição quente,
e tudo sem um tostão,
perto de uma lareira,
não há mais inverno.

A Boheme,
a Boheme,
quer dizer viver assim.
A Boheme,
a Boheme,
amar a todos e dizer sim.

Muitas vezes acontecia
que em meu cavalete
eu passava a noite
pintado você
que estava aí para mim
por horas e horas inteiras,
depois pela manhã,
mortos de cansaço,
nos encontrava o sol
e descíamos juntos
todos dois felizes a
tomar um bom cafezinho.

A Boheme,
a Boheme,
ter vinte anos ao lado dela.
A Boheme,
a Boheme,
não a vi de novo nunca mais.

Quando um dia por acaso
me encontro passando
em frente a uma casa,
a casa de Montmartre,
não vejo mais os lilás
e tudo parece triste e
sobre aquela escadaria
não passa mais uma tela,
agora tudo é novo.
Eu sou um grande senhor
que morre de dor
e que nunca chora.

A Boheme,
a Boheme,
ouço uma voz e penso nela.
A Boheme,
a Boheme,
para trás não se volta mais!

Enviar Enviar