Músicas Italianas: Gente di mare

Gente di mare

( Canta: Umberto Tozzi )
( Autores: G. Bigazzi - U. Tozzi - R. Riefoli - 1988 )

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Original

A noi che siamo gente di pianura
navigatori esperti di città
il mare ci fa sempre un po' paura
per quell'idea di troppa libertà.

Eppure abbiamo il sale nei capelli
del mare abbiamo le profondità
e donne infreddolite negli scialli
che aspettano che cosa non si sa.

Gente di mare che se ne va
dove gli pare dove non sa.
Gente che muore di nostalgia
ma quando torna dopo un giorno muore
per la voglia di andare via.

(Gente di mare)
e quando ci fermiamo sulla riva
(gente ne va)
lo sguardo all'orizzonte se ne va
(gente di mare)
portandoci i pensieri alla deriva
Per quell'idea di troppa libertà.

Gente di mare che se ne va
dove gli pare dove non sa.
gente corsara che non c'è più
gente lontana che porta nel cuore
questo grande fratello blu.
Al di là del mare, c'è qualcuno che
c'è qualcuno che non sa niente di te.

Gente di mare che se ne va
dove gli pare ma dove non sa.
Noi prigionieri in queste città
viviamo sempre di oggi e di ieri
inchiodati dalla realtà
e la gente di mare va.

Tradução

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Para nós que somos pessoas das planícies,
navegadores experientes da cidade,
o mar nos assusta sempre um pouco
por causa da ideia de demasiada liberdade.

Mesmo assim temos sal nos cabelos.
do mar, temos a profundidade
e mulheres com frio dentro dos cachecóis
que esperam não se sabe o que.

Gente do mar que vai
onde eles gostam, onde não sabem.
Gente que morre de nostalgia
mas quando regressam após um dia, morrem
de vontade de ir embora.

(Gente do mar)
e quando paramos na costa
(as pessoas se vão)
o nosso olhar vai no horizonte
(Gente do mar)
levando os nossos pensamentos à deriva
Por essa ideia de demasiada liberdade.

Gente do mar que vai
onde eles gostam, onde não sabem.
gente pirata que não existe mais
gente distante que leva no coração
este grande irmão azul.
Para além do mar, há alguém que
há alguém que não sabe nada sobre você.

Gente do mar que vai
onde eles gostam mas onde não sabem.
Nós prisioneiros nestas cidades
vivemos sempre de hoje e de ontem
presos pela realidade
e a gente do mar que vai.

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