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Inesquecíveis músicas da Italia
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Músicas de  Odoardo Spadaro: 13

1) Canzone cinese
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  • 1) Canzone cinese
  • 2) Firenze
  • 3) Fra tanti gusti
  • 4) Il valzer della povera gente
  • 5) La bicicletta
  • 6) La porti un bacione a Firenze
  • 7) Ninna Nanna delle dodici Mamme
  • 8) Qualche filo bianco
  • 9) Quando l'estate
  • 10) Rumba fiorentina
  • 11) Se fossi un indovino
  • 12) Sposi promessi
  • 13) Sulla carrozzella

1) Canzone cinese - Odoardo Spadaro

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Original


Per l'esposizione di Roma del 1942
tutti gli artisti sono scritturati
nei vari padiglioni.

Siccome io appartengo al cosidetto
reparto Arte Varia, ed avendo gironzolato
e gironzolando sempre per il mondo,
ho avuto una missione speciale,
cioè a dire, io dovrò cantare
in genere nei padiglioni stranieri ed in
particolare in quelli estremo-orientali.

Però la commissione degli impresari mi ha
dato questo avvertimento, mi ha detto:
"Spadaro, quando voi canterete nei
padiglioni orientali, cantate pure
canzoni orientali, ma confermate
sempre uno stile romano.
Siamo a Roma e devono capir tutti"

"Giustissimo, adesso sto preparando
il repertorio. Se per esempio un giorno
riceverò il biglietto di servizio
per il padiglione cinese, io ho
preparato una canzoncina cinese
con una leggera tintarella romana.
Eccola quà"

Questa storiellina è cinese,
è successa proprio a Pechin
tra una Musmè tanto cortese
ed un Mandarino, Mandarino.

Si chiamava "Ali Mort" e lei
rispondeva al nome "Chi Senè",
si vedevan spesso, amici miei,
e un bel dì lüi disse "Ascolta me".

"Ali Mort, Ali Mort,
chi ti parla è Ali Mort".
"Taci, taci, taci", lei rispodeva,
"il tuo amor mi confonde".

"Io con te, sono un Re,
credi cara Chi Senè,
freme, freme, freme,
il mio cuor per te".

Furon visti un giorno per Shangai
dal cugino, il trence Che Tepò,
alla coppia dette molti guai
quel fatale incontro, tale incontro.

Disse lui: "Chi sei tu, uomo o pollo?"
Lui rispose: "Sono un Mandarin,
ma piuttosto tu chi sei, o geloso!"
Disse lui: "Sono il cugin".

"Io sono Che Tepò, Che Tepò,
chi ti parla è Che Tepò.
Fino a quando deve arrivar verso me
la tua gran confidenza?"

"Chi Senè, credi a me
io solo amo te, sol te".
Ali Mort a quella scio.. Chi Senè, fre..
e mette il piè.


Tradução


Para a exposição de Roma de 1942
todos os artistas são contratados
nos vários pavilhões.

Como eu pertenço ao chamado
departamento Arte Varia, e tendo dado voltas
e dado voltas sempre pelo mundo,
recebi uma missão especial,
ou seja, eu deverei cantar
em geral nos pavilhões estrangeiros e em
particular naqueles extremo-orientais.

Porém a comissão dos empresários me
deu esta advertência, me disse:
"Spadaro, quando o Senhor cantar nos
pavilhões orientais pode cantar
músicas orientais, mas utilize
sempre um estilo romano.
Estamos em Roma e todos devem entender"

"Justíssimo, no momento estou preparando
o repertorio. Se por exemplo um dia
eu receber uma ordem de serviço
para o pavilhão chinês, eu
preparei uma musiqueta chinesa
com um leve sabor romano.
Eis ela aqui"

Esta historinha é chinesa,
aconteceu exatamente em Pequim
entre uma Musmé tão cortes
e um Mandarim, Mandarim.

Chamava-se "Ali Mort" e ela
respondia ao nome "Chi Sené",
viam-se muitas vezes, meus amigos,
e um belo dia ele disse "Escuta-me".

"Ali Mort, Ali Mort,
quem te fala é Ali Mort".
"Quieto, quieto, quieto", ela respondia,
"o teu amor me confunde".

"Eu contigo sou um Rei,
creia querida Chi Sené,
treme, treme, treme,
o meu coração por você".

Foram vistos um dia em Xangai
pelo primo, o carrancudo Che Tepò,
para o casal criou muitos problemas
aquele fatal encontro, o tal encontro.

Disse ele: "Quem é você, homem ou frango?"
Ele respondeu: "Sou um Mandarim,
mas quem é você, o ciumento!"
Disse ele: "Sou o primo".

"Eu sou Che Tepò, Che Tepò,
quem te fala é Che Tepò.
Até que ponto vai chegar pra mim
a tua grande familiaridade?

"Chi Sené, creia em mim
eu amo somente você, somente você".
Ali Mort àquela xô, Chi Sené, fre.....
e pula fora!

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