logo.png
Inesquecíveis músicas da Italia
380 cantores e 2332 músicas traduzidas em português
  • Va' PensieroCoro
  • Coro do Teatro Régio
    Autor: Giuseppe Verdi - Da ópera "Nabucco" - 1842
Aumentar caracteres Diminuir caracteres

Erro na tradução? Sugerir correção Corrigir

Original


Va', pensiero, sull'ali dorate,
va', ti posa sui clivi, sui colli,
ove olezzano tepide e molli
l'aure dolci del suolo natal!

Del Giordano le rive saluta,
di Sïonne le torri atterrate.
Oh mia patria sì bella e perduta!
Oh membranza sì cara e fatal!

Arpa d'or dei fatidici vati,
perché muta dal salice pendi?
Le memorie nel petto raccendi,
ci favella del tempo che fu!

O simìle di Sòlima ai fati,
traggi un suono di crudo lamento.
Oh! T'ispiri il Signore un concento
che ne infonda al patire virtù!

Che ne infonda al patir,
al patire virtù.
Che ne infonda al patir,
al patire virtù.

Al patire virtù!

Italiano


Vai, pensiero, sulle ali dorate,
vai, posati sulle valli e sui colli,
dove profumano tiepide e morbide
le brezze dolci del suolo natale!

Saluta le rive del Giordano,
le torri distrutte di Sionne.
Oh mia Patria così bella e perduta!
Oh ricordo così caro e fatale!

Arpa dorata dei fatidici poeti,
perchè ora sei muta?
Riaccendi le memorie nel nostro petto,
raccontaci del tempo che fu!

Simile al destino di Gerusalemme,
portaci un suono di crudo lamento.
Oh! Ti ispiri il Signore un concerto
che trasformi il nostro patire in virtù!

Che trasformi il nostro patire,
il nostro patire in virtù.
Che trasformi il nostro patire,
il nostro patire in virtù.

Il nostro patire in virtù!

Tradução

Enviar Enviar


Vá pensamento, sobre as asas douradas,
vá, pousa-te sobre as encostas e as colinas,
onde perfumam tépidos e suaves
os doces ares da terra natal!

Saúda as margens do rio Jordão,
as torres destruídas de Sião.
Oh minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!

Harpa dourada dos fatídicos poetas,
porque agora está muda?
Reacenda as memórias no nosso coração,
que fale do tempo que se foi!

Semelhante ao destino de Jerusalém
traga-nos um som da triste lamentação.
Que o Senhor te inspire um alento
que transforme a nossa dor em virtude!

Que transforme a nossa dor,
nossa dor em virtude.
Que transforme a nossa dor,
nossa dor em virtude.

Nossa dor em virtude!

Enviar Enviar

Na Opera "Nabucco" o Hino "Va Pensiero" é o canto de dor do povo hebreu que foi derrotado pelos Assírios, deportado para Babilônia e reduzido em escravidão. Na época da sua primeira representação (9 de março de 1842, no Teatro alla Scala de Milão) também o povo italiano estava sofrendo a dominação austríaca, por isso o Hino tornou-se o canto dolorido dos italianos contra o opressor austríaco e difundiu-se rapidamente por toda a Itália. A Ópera havia despertado o patriotismo dos italianos e logo em todos os muros das casas e dos palácios apareceu a escrita "VIVA VERDI" que na realidade era o anagrama de "Viva Vitorio Emanuele Rei da Itália". Com este subterfúgio a censura do opressor foi definitivamente derrotada!

A história

Parte I – Jerusalém
Nabucco, rei da Babilônia, avança sobre Jerusalém. Os hebreus são forçados a se esconder no templo de Salomão, onde a filha de Nabucco, Fenena, é mantida como refém, sequestrada pelo sumo-sacerdote de Jerusalém, Zaccaria. Fenena é deixada sob os cuidados de Ismaele, chefe militar, que mantém um relacionamento secreto. A outra filha de Nabucco, Abigaille, que assim como a irmã é apaixonada por Ismaele, promete ajudá-lo caso aceite seu amor, mas Ismaele a rejeita. Com a entrada do exército de Nabucco, Zaccaria tenta matar Fenena, mas Ismaele a salva, o que é condenado pelos hebreus. Nabucco incendeia e destrói o templo.

Parte II – A Blasfêmia
Os hebreus são mantidos em cativeiro na Babilônia. Abigaille, de volta à Babilônia, descobre que é filha de escravos e não de Nabucco. Os babilônios acreditam que Nabucco está morto por causa de um boato espalhado pelo Sumo-Sacerdote da Babilônia e clamam para Abigaille assumir o trono. Zaccaria anuncia a conversão de Fenena ao judaísmo. Nabucco retorna e se proclama Deus. Um raio o atinge, tirando-lhe a coroa, e então é tomado pela loucura. Abigaille pega a coroa.

Parte III – A Profecia
Babilônia saúda Abigaille como sua regente e o Sumo-Sacerdote pede pela morte dos judeus, começando por Fenena, agora convertida. Abigaille faz Nabucco assinar a ordem de execução. Ele o faz mas teme por Fenena. Ele denuncia Abigaille como escrava mas ela já está de posse do documento que revela sua origem e o rasga. Os hebreus cativos cantam às margens do rio Eufrates, relembrando sua pátria (Va pensiero sull’ali dorate). Zaccaria profetiza que a Babilônia cairá.

Parte IV – O ídolo caído
Fenena está sendo preparada para a execução. Nabucco, recuperado de sua loucura, pede a Deus que perdoe os hebreus. Fenena, junto com outros hebreus, está em frente ao altar quando gritos de ‘Viva Nabucco’ são ouvidos. Nabucco destrói o falso ídolo, a estátua de Baal, e liberta os hebreus. Abigaille se envenena, pedindo perdão à Fenena. Nabucco é proclamado Rei dos Reis.

logo.png