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Original Rondinella pellegrina, che ti posi in sul verone ricantando ogni mattina quella flebile canzone, che vuoi dirmi in tua favella, pellegrina rondinella? Solitaria nell'oblio, dal tuo sposo abandonata, piangi forse al pianto mio, vedovetta sconsolata? Piangi, piangi in tua favella, pellegrina rondinella. Pur di me, manco infelice, tu alle penne almen t'affidi, scorri il lago e la pendice, empi l'aria de tuoi gridi, tutto il giorno, in tua favella, lui chiamando, oh rondinella. Oh se anch'io! Ma lo contende questa bassa, angusta volta, dove sole non risplende, dove l'aria ancor m'è tolta, d'onde a te la mia favella giunge appena, oh rondinella. Il settembre innanzi viene e a lasciarmi ti prepari, tu vedrai lontane arene, nuovi monti, nuovi mari salutando in tua favella, pellegrina rondinella. Ed io tutte le mattine, riaprendo gli occhi al pianto, fra le nevi e fra le brine crederò d'udir quel canto, onde par che in tua favella mi compianga, oh rondinella. |
Tradução Enviar Andorinha peregrina, que te posas sobre a varanda cantando a cada manhã aquela chorosa canção, o que quer me dizer com tua fala, peregrina andorinha? Solitária no esquecimento, pelo teu esposo abandonada, choras talvez pelo meu pranto, viuvinha desconsolada? Chora, chora em tua fala, peregrina andorinha. Diferente de mim, aleijado infeliz, você pelo menos se entrega as plumas, percorre o lago e a encosta, enche o ar dos teus trinados, todo o dia, com sua fala, chamando ele, oh andorinha. Oh se eu também! Mas o impede esta baixa, estreita abobada, onde o sol não brilha, onde o ar também me é tirado, por isso a minha fala chega apenas a você, oh andorinha. Setembro está chegando e te preparas para me deixar, você verá distantes arenas, novas montanhas, novos mares cumprimentando com tua fala, peregrina andorinha. E eu todas as manhãs, reabrindo os olhos aos prantos, entre as neves e as geadas crerei em ouvir aquele canto, onde parece que com tua fala me compadeces, oh andorinha. Enviar |
Agradeço profundamente o
amigo Luiz Guilherme Duarte por ter-me gentilmente enviado esta esplendida
balada que canta a nostalgia de um patriota prisioneiro pela Pátria. Esta
balada, extraída do romance histórico "Marco Visconti" escrito em 1834 por
Tommaso Grossi, tornou-se muito popular sobretudo na Toscana tanto que foi
inserida em algumas coletâneas do seculo XIX entre os documentos de
folclore. Sublinho que a letra original incluía uma ultima estrofe que,
infelizmente, está faltando no áudio. A seguir copio sua tradução para
oportuno conhecimento.
Uma cruz em primavera
encontrarás sobre este solo.
Andorinha, quando anoitece
sobre ela recolhe o vôo!
Diga-me "Paz" com tua fala,
peregrina andorinha!