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Inesquecíveis músicas italianas do passado
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Rondinella pellegrina

( Canta: Stefano Palladini )
( Autores: T. Grossi - S. Palladini - 1834 )

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Original


Rondinella pellegrina,
che ti posi in sul verone
ricantando ogni mattina
quella flebile canzone,
che vuoi dirmi in tua favella,
pellegrina rondinella?

Solitaria nell'oblio,
dal tuo sposo abandonata,
piangi forse al pianto mio,
vedovetta sconsolata?
Piangi, piangi in tua favella,
pellegrina rondinella.

Pur di me, manco infelice,
tu alle penne almen t'affidi,
scorri il lago e la pendice,
empi l'aria de tuoi gridi,
tutto il giorno, in tua favella,
lui chiamando, oh rondinella.

Oh se anch'io! Ma lo contende
questa bassa, angusta volta,
dove sole non risplende,
dove l'aria ancor m'è tolta,
d'onde a te la mia favella
giunge appena, oh rondinella.

Il settembre innanzi viene
e a lasciarmi ti prepari,
tu vedrai lontane arene,
nuovi monti, nuovi mari
salutando in tua favella,
pellegrina rondinella.

Ed io tutte le mattine,
riaprendo gli occhi al pianto,
fra le nevi e fra le brine
crederò d'udir quel canto,
onde par che in tua favella
mi compianga, oh rondinella.

Tradução

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Andorinha peregrina,
que te posas sobre a varanda
cantando a cada manhã
aquela chorosa canção,
o que quer me dizer com tua fala,
peregrina andorinha?

Solitária no esquecimento,
pelo teu esposo abandonada,
choras talvez pelo meu pranto,
viuvinha desconsolada?
Chora, chora em tua fala,
peregrina andorinha.

Diferente de mim, aleijado infeliz,
você pelo menos se entrega as plumas,
percorre o lago e a encosta,
enche o ar dos teus trinados,
todo o dia, com sua fala,
chamando ele, oh andorinha.

Oh se eu também! Mas o impede
esta baixa, estreita abobada,
onde o sol não brilha,
onde o ar também me é tirado,
por isso a minha fala
chega apenas a você, oh andorinha.

Setembro está chegando
e te preparas para me deixar,
você verá distantes arenas,
novas montanhas, novos mares
cumprimentando com tua fala,
peregrina andorinha.

E eu todas as manhãs,
reabrindo os olhos aos prantos,
entre as neves e as geadas
crerei em ouvir aquele canto,
onde parece que com tua fala
me compadeces, oh andorinha.

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Agradeço profundamente o amigo Luiz Guilherme Duarte por ter-me gentilmente enviado esta esplendida balada que canta a nostalgia de um patriota prisioneiro pela Pátria. Esta balada, extraída do romance histórico "Marco Visconti" escrito em 1834 por Tommaso Grossi, tornou-se muito popular sobretudo na Toscana tanto que foi inserida em algumas coletâneas do seculo XIX entre os documentos de folclore. Sublinho que a letra original incluía uma ultima estrofe que, infelizmente, está faltando no áudio. A seguir copio sua tradução para oportuno conhecimento.

Uma cruz em primavera
encontrarás sobre este solo.
Andorinha, quando anoitece
sobre ela recolhe o vôo!
Diga-me "Paz" com tua fala,
peregrina andorinha!